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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Reeducação Alimentar Como Fazer?


19/09/09/2017 - Terceiro dia – Trigésima Sétima Semana de 2017.

Segundo o dicionário, reeducar é educar novamente, reabilitar por meio da educação. Quando aplicamos o termo no universo da nutrição, isso significa alterar hábitos, estabelecer um novo padrão de comportamento e pensamentos, mudar a rotina…
Enfim, é substituir os costumes inadequados por outros mais saudáveis.

Conteúdo
1 Reeducação alimentar como fazer passo a passo
1.1. Para que serve a reeducação alimentar?
1.2 Truques Para Manter Uma Alimentação Do Bem
1.3 Reeducação Alimentar Como Fazer Na Prática!
1.4 Reeducação Alimentar Como Fazer Para Tornar a Adaptação Mais Fácil?
1.5 Reeducação Alimentar Como Fazer Em Cada Fase Da Vida
1.6 Alimentação na Primeira infância
1.7. Quando acontecerá a primeira alimentação salgada?
1.8 Alimentação na Infância
1.9 Alimentação na Pré-adolescência e Adolescência
1.10 Alimentação na Fase Adulta
1.11 Alimentação Na Terceira Idade
1.12 Implantação Da Nova Rotina Plano Individual
1.13 Tenha Foco
1.14. Organize-se
1.15 Fuja das Tentações
1.16 Seja Paciente
1.17 Mude o Alvo
1.18. Faça as escolhas certas
1.19. Seja saudável
1.20 Delícias do Bem
1.21 Não Fique em Jejum
1.22 Atenção
1.23 Implantação da Nova Rotina Plano Familiar
1.24 Artigos relacionados

Reeducação alimentar como fazer passo a passo
Antes de iniciar essa grande transformação, é importante lembrar que toda mudança acontece no dia a dia e a cada escolha. Ao decidir mudar a maneira de se alimentar, vários pensamentos, emoções e situações surgem, pois, fazer uma refeição está além de ingerir comida, um substrato para o bom funcionamento do organismo. O alimento não fornece apenas nutrientes, mas também o prazer de saborear uma receita gostosa.
A grande verdade é que os sentimentos estão diretamente relacionados ao ato de se alimentar, e isso é o que nos torna tão “dependentes” da comida. Por isso quando se trata da ingestão de mantimentos, esse processo de mudança pode gerar reação diferente em cada pessoa, já que cada uma conseguirá lidar de maneira diferente com os novos hábitos. As pessoas mais flexíveis passarão pelo processo de forma mais tranquila, mas outras terão mais dificuldade para lidar com um estilo de vida diferente.
As vantagens da reeducação alimentar são inúmeras. Ela é fundamental para mantermos o nosso corpo funcionando adequadamente.
Além disso, é baseado em um plano alimentar individualizado, considerando gostos pessoais e restrições alimentares. Para elaborar o cardápio personalizado, também são levados em conta a idade, sexo e o gasto calórico, priorizando sempre a saúde e as necessidades nutricionais de cada um. Reaprender não priva a pessoa de comer nada, até porque é importante entender que possamos consumir de tudo dentro de uma dieta equilibrada. Basta fazer escolhas inteligentes para preservar a saúde sem deixar de lado o prazer de comer.

Para que serve a reeducação alimentar?
Quando pensamos na mudança de hábitos alimentares, a primeira coisa que vem à mente é perder peso, não é verdade? Porém emagrecer não é o único principal intuito dessa mudança de cardápio. Ela é necessária sempre que o hábito alimentar da pessoa não está correto, e isso não significa dieta ou restrição calórica.
Alterar o cardápio consiste em tornar a sua alimentação mais saudável, e isso é muito mais do que reduzir o consumo de calorias. É importante saber que o conceito de saúde não pode ser resumido apenas em controle do peso e emagrecimento. Muitas pessoas tem o IMC (Índice de Massa Corporal) dentro dos parâmetros da “normalidade”, mas não necessariamente são saudáveis, já que possuem péssimos hábitos alimentares. Ou seja, uma pessoa magra também pode ter colesterol alto, diabetes, triglicerídeos, hipertensão arterial, entre tantas outras doenças relacionadas à má alimentação.
Baseada nisso, a reeducação alimentar tem como objetivo trocar os hábitos alimentares errados por condutas mais saudáveis, de forma gradativa. Porém, para que os resultados sejam favoráveis, é indispensável haver motivação por parte da pessoa. A redução de peso será consequência, mas a principal conquista será a melhoria da saúde à longo prazo.
Quem deseja emagrecer sem precisar se privar de nada ou apenas manter uma dieta nutritiva deve procurar um nutricionista ou nutrólogo. São esses profissionais que vão indicar uma alimentação balanceada e fazer as adaptações necessárias no cardápio.

Truques Para Manter Uma Alimentação Do Bem
Aumente a quantidade de fibras no cardápio. Para isso ingira uma quantidade maior de verduras e coma o bagaço das frutas.
Opte sempre pelos alimentos sem ou com baixo teor de gordura.
Evite os alimentos processados e ricos em sódio.
Alimentos que não contém açúcar podem ter mais gordura. Portanto, fique sempre atenta ao rótulo.
Nos momentos que sentir um desejo incontrolável por doce, evite os preparados à base de creme de leite, leite condensado e chocolate. Opte por uma fruta, como morango que nem precisa adoçar.
Enquanto cozinha, evite beliscar. Você vai comer mais do que deveria sem perceber!
Prepare somente a quantidade que pode comer. Se fizer a mais, com certeza não resistirá e cairá em tentação.
Bebidas alcoólicas engordam muito. Portanto, evite-as ao máximo. Se não for possível, beba com muita moderação.

Reeducação Alimentar Como Fazer Na Prática!
O alimento é o combustível do corpo todo. Porém, muitas vezes não estamos ingerindo o tipo de “energia” correta (é como um carro, se você tem um carro sabe muito bem que se colocar combustível de má qualidade, é certo que começará a dar problemas mais cedo do que deveria). E é ai que entra a reeducação que irá orientar sobre o critério das escolhas qualitativas e quantitativas, os horários corretos e a elaboração de um cardápio saudável.
Quando falamos de prática, vale reforçar que os hábitos alimentares são adquiridos na infância. Apesar de parecer ser fácil adaptar-se a esse novo processo é mais complicado do que se imagina, já que envolve costumes, rotinas familiares e influências culturais, sociais e econômicas. Mas eu vou te ajudar, veja abaixo algumas dicas importantes.

Reeducação Alimentar Como Fazer Para Tornar a Adaptação Mais Fácil?
Faça um diário. Inclua tudo o que ingerir durante o dia, até mesmo o chiclete sem açúcar que mascou depois do almoço. Isso ajuda a avaliar como anda a sua alimentação.
Alimente-se com tranquilidade. Ao se distrair com a TV, o celular ou até mesmo durante o bate papo com os amigos, você não se atenta ao sabor dos alimentos. É fundamental prestar atenção à mastigação e ao tempo gasto para comer.
Permita-se experimentar novos sabores. Muitas vezes você nem comeu determinada verdura e já diz que não gosta. Ainda que tenha experimentado algo há muito tempo e não tenha gostado, dê uma nova chance para o alimento. Muitas vezes o nosso paladar muda e você pode se surpreender positivamente com um “novo” sabor.
Não faça refeições em local inadequado. É importante você se sentar e ter calma enquanto come, assim presta atenção ao que está ingerindo. Evite se alimentar em pé, pois isso faz mastigar com mais pressa e sem sentir o gosto dos alimentos.
Tenha calma enquanto come. Pouse sempre os talheres no prato durante a mastigação, que deve ser feita lentamente. Além disso, policie-se para fazer as refeições sempre nos horários corretos.
Não vá ao supermercado com fome. Acredite: isso faz você querer comprar tudo o que vê pela frente, até mesmo o que não gosta. Antes de ir ás compras alimente-se e faça uma lista do que realmente precisa.
Não deixe guloseimas à disposição. Não compre salgadinhos, balas e doces, pois, se tiver no armário, dificilmente resistirá à tentação.
Deixe os alimentos saudáveis à vista e já lavados. Assim, quando bater uma fome, será mais fácil recorrer a uma fruta.
Leve seu prato até o fogão. Ao deixar as panelas dispostas na mesa, você tende a comer mais. Então, levante-se, prepare seu prato e coma uma porção por vez. Ao terminar a refeição, saia da mesa.
Prepare-se psicologicamente para eventos sociais. Você não precisa deixar de comer nas festas, mas também não pode devorar tudo o que passa pela sua frente. É preciso manter um equilíbrio.

Reeducação Alimentar Como Fazer Em Cada Fase Da Vida
Para cada fase uma necessidade. A reeducação alimentar deveria ser levada muito a sério desde cedo, já que não é segredo a epidemia de obesidade mundial, inclusive entre as crianças que estão sob o risco de desenvolver doenças relacionadas à má alimentação, como da puberdade, problemas ósseos e articulares, déficit de crescimento, diabetes e também graves problemas psicológicos.
Oferecer uma dieta balanceada desde a primeira infância favorece uma vida mais saudável, evitando distúrbios de obesidade na fase adolescente e adulta, além de reduzir as manifestações de doenças crônicas não transmissíveis. Essas fases são importantíssimas para que os hábitos saudáveis se solidifiquem na fase adulta.
Por isso, é fundamental que os adultos se conscientizem cada vez mais e não se deixarem levar pela manipulação das propagandas de comida. Devemos entender que precisamos comer para viver bem e não viver mal em função da comida.

Alimentação na Primeira infância
Nessa fase, após os seis meses, o aparelho digestivo ainda é pequeno e precisa se acostumar com os novos horários da alimentação. As necessidades nutricionais diferem das demais fases de acordo com as suas características morfológicas e fisiológicas.
Os nutrientes principais são proteínas, lipídios, carboidratos, vitaminas sais minerais e água. As necessidades calóricas na primeira infância são de duas a três vezes maiores da de um adulto. A introdução de qualquer alimento nessa primeira fase da vida é chamada de desmame. Essa é uma fase de transição e, por isso, deve ser gradual.
A composição depende da utilização de alimentos diversos, em que cada grupo fornecerá determinado tipo de nutriente. Nessa fase, inicia-se a ingestão de frutas, preparadas em forma de sucos ou papas, e geralmente no horário do lanche da manhã e da tarde, bem como nos intervalos entre as mamadas. O importante é sempre respeitar a regionalidade de cada pessoa, a estação do ano e também a safra da fruta.

Quando acontecerá a primeira alimentação salgada?
A primeira refeição salgada acontecerá entre os seis meses e meio e os sete meses de vida, quando já podem ser introduzidos as hortaliças, os cereais (arroz, batata, mandioca) e as leguminosas (feijão e lentilha). A alimentação salgada deve ser servida em forma de papa e iniciada de forma gradual, com poucas colheradas (de 3 a 4 colheres de sopa) até atingir a quantidade de 100 a 120 g por refeição.

Alimentação na Infância
O ferro e o cálcio são essenciais para o crescimento. Porém, diferente do que costuma ser feito, as crianças menores não devem ser alimentadas da mesma maneira que as maiores e muito menos como os adultos, com o passar dos anos, a quantidade e a necessidade de cada grupo alimentar mudam. Carboidratos, frutas, leites e seus derivados são importantes e devem ser introduzidos no cardápio.
Nessa fase, o melhor a fazer é eliminar refrigerantes, sucos industrializados e biscoitos recheados, incentivar o consumo de água e sucos naturais durante o dia, manter horários fixos para refeições, impor limites no que diz respeito a calorias e guloseimas. Deixe que a criança saia da “rotina” da alimentação apenas uma vez por semana.
Não ofereça comida como recompensa nem para fazer chantagem;
Não brincar durante as refeições;
A hora de comer deve ser levada a sério;
Não permitir que substitua a refeição por um lanche;
Variar o cardápio, se comer sempre as mesmas coisas a criança vai enjoar e ficar deficiente de nutrientes.
Nos primeiros anos de vida é recomendado evitar ao máximo a oferta de doces e açúcar, pois é nessa fase em que a criança desenvolve o paladar e também é o momento ideal para adquirir bons hábitos. Se esses alimentos forem bem aceitos, poderão se tornar realidade inclusive na vida adulta.

Alimentação na Pré-adolescência e Adolescência
A alimentação na pré-adolescência e adolescência possuem características específicas considerando o histórico, adequado ou não, da vida nutricional das primeiras fases da vida. Os hábitos desenvolvidos repercutirão de forma definitiva na pessoa.
As necessidades nutricionais deverão preencher as necessidades calóricas, proteínas, vitaminas e minerais. Nessa fase, o adolescente tende a possuir hábitos alimentares que precisam ser modificados por meio da reeducação alimentar.  Substituir lanches por refeições balanceadas e saudáveis, evitar o consumo de refrigerantes e os horários desregrados são algumas das mudanças necessárias. Também é importante avaliar a variedade e a quantidade de alimentos que o jovem consome, adequando o cardápio para o seu dia a dia.

Alimentação na Fase Adulta
Na fase adulta os hábitos alimentares estão mais solidificados e a busca pela a reeducação geralmente está relacionada a necessidade de perda de peso ou a alguma patologia associada à má alimentação. Uma dieta rica em hortaliças, legumes e frutas é indispensável para que mantenha uma qualidade de vida maior.
Evitar o consumo de alimentos ricos em gordura, açúcar e sódio, bem como bebidas alcoólicas também é fundamental. Também é importante lembrar que, se você tem filhos, serve de modelo para eles. Então, não adianta ensiná-los a se alimentar adequadamente se está dando o exemplo errado.

Alimentação Na Terceira Idade
Na terceira idade o olfato, o paladar e a visão estão mais comprometidos, o que pode dificultar na escolha dos alimentos. Com o envelhecimento há uma maior propensão à desidratação. Por isso, deve consumir bastante líquido, ainda que não sinta sede.
Problemas na dentição também são comuns, então o ideal que os alimentos tenham uma textura mais macia. Se possível, preferencialmente, opte por sopas e caldos, que facilitam a mastigação e são digeridos com mais facilidade. Porém atente-se aos nutrientes dessas refeições, pois, se forem ricas em carboidratos refinados e gorduras, podem aumentar as taxas de glicemia e colesterol, além de provocar obesidade.

Implantação Da Nova Rotina Plano Individual
Diferentemente das “dietas da moda”, a reeducação alimentar, já que cada pessoa tem uma necessidade nutricional. Não necessariamente uma dieta ou um programa de emagrecimento que deu certo com sua irmã pode ser adequada para o seu organismo. Por isso o ideal é consultar um nutricionista para que ele crie um cardápio balanceado e específico para você.



Tenha Foco
Por mais que no início seja difícil se acostumar com os novos hábitos alimentares, lembre-se de que essas mudanças têm um objetivo: emagrecimento com saúde. Se possível, imagine-se usando aquele vestido lindo que não serve mais. Isso torna seu foco mais real.

Organize-se
Na noite anterior, planeje seu cardápio do dia seguinte e programe os horários em que vai se alimentar. Dessa forma, fica mais fácil não cair em tentação no restaurante por quilo ou na lanchonete.

Fuja das Tentações
Faça uma lista de compras com alimentos magros e determine um dia da semana para ir ao supermercado. Na hora de arrumar o armário, dispense as guloseimas e deixe à mostra somente os alimentos adequados para o processo de emagrecimento.

Seja Paciente
Os resultados da reeducação alimentar podem ser mais lentos do que de uma dieta restritiva, mais são mais duradouros. Então, nada de desistir no meio do caminho por achar que está demorando para emagrecer. Respeite o ritmo do seu corpo, conecte-se com cada área para ter consciência das mudanças.

Mude o Alvo
Lembre-se de que você mão deve viver em função da comida. Ela serve para nutrir e dar prazer, mas não deve ser a sua principal motivação de vida.

Faça as escolhas certas
Evite tomar sucos com açúcar e opte pelos sucos naturais e diluídos em água e adoçante. Sucos naturais “concentrados” são, em geral, muito calóricos. Por isso, prefira comer frutas com casca e com bagaço, lembrando-se sempre de que o açúcar das frutas também engorda.

Seja saudável
Leve sempre alimentos saudáveis para o trabalho. Frutas, iogurtes e sanduíche com pão integral deve fazer parte da sua lancheira.

Delícias do Bem
Deixe um mix de castanha e frutas secas, como o damasco, em um pote escuro é uma outra ótima alternativa para o lanche da tarde. As castanhas contêm gorduras benéficas e antioxidantes, que aumentam a sensação de bem-estar e evitam picos de açúcar.

Não Fique em Jejum
Nunca faça exercícios físicos sem se alimentar. Algumas academias têm orientado a prática de atividades em jejum com a finalidade de perder mais peso. Não caia nessa armadilha, pois a perda de massa muscular deixará seu metabolismo ainda mais lento. Tome água antes, durante e depois da malhação. A água de coco é um reidratante natural e excelente alternativa aos isotônicos, que só devem ser consumidos quando houver transpiração intensa.

Atenção
Cuidado com os “modismos” envolvendo alimentos com tapioca. Ela pode ser uma alternativa interessante para o café da manhã, já que não contém glúten em sua composição, mas é fonte de carboidratos, ou seja, também engorda. Evite confundir alimento saudável com alimento pouco calórico.

Implantação da Nova Rotina Plano Familiar
O conceito de alteração nutricional é fornecer alimentos saudáveis como substitutas de comidas rápidas, mostrando porque evitar a tentação e reforçando a importância das mudanças para a saúde.
Fazer com que a nova família entre na rotina é essencial para passar os bons hábitos alimentares para as próximas gerações, além de garantir saúde a todos os integrantes da casa. Por isso, a pessoa responsável pela elaboração das refeições deve colocar em prática todas as orientações do nutricionista. Com isso, além de perder peso, toda a família ganhará qualidade de vida.

Conheça algumas dicas infalíveis para garantir uma alimentação saborosa e saudável:

Diminua o sódio. Cuidado com o sal! Sempre que possível opte pela versão light e evite totalmente os temperos prontos. Invista em ervas frescas e desidratadas, que dão sabor sem salgar.

Use a criatividade. Procure variar a forma de preparo dos vegetais. Quanto maior a variedade deste grupo, maior a chance de perder peso e mantê-lo pelo resto da vida. Gostar de legumes e verduras é um fator de proteção contra a obesidade.

Aposte no prato do brasileiro. A combinação arroz, feijão e proteína rica em nutrientes diversos e fornece calorias, vitaminas e minerais, mantendo nosso organismo sempre em homeostase (capacidade do organismo de realizar suas funções adequadamente para o equilíbrio do corpo).

Opte pelo amigo da saúde. O azeite é a melhor escolha para cozinhar. O mito de que o azeite não pode ser aquecido ainda perdura, mas não é verdade. Invista no azeite extra virgem, com acidez de até 0,5%. Porém, lembre-se de que o azeite tem a mesma quantidade de calorias do que qualquer outra gordura (9 calorias por grama), então não deve ser usado com exagero.

Faça trocas inteligentes. Substitua os alimentos refinados (pão branco, arroz branco e biscoitos por exemplo) pelas versões integrais. Alimentos ricos em fibras colaboram com a sensação de saciedade e reduzem a velocidade de absorção dos açúcares pelo organismo.

Não relaxe nos fins de semana. Mesmo aos sábados e domingos, evite o excesso de carboidratos.

Evite frituras. Troque alimentos fritos pelas versões grelhadas ou assadas. Essas trocas inteligentes são muito benéficas para a saúde de todos.

Seja exemplo. As crianças tendem a imitar os pais. Portanto, se os pais quiserem os filhos se alimentem adequadamente, devem dar exemplo e também comer os alimentos certos.

Reduza o consumo de açúcar da família. Evite refrigerantes, bala, biscoitos, bolos e doces em geral. Se possível não mantenha esse tipo de alimento em casa para evitar que caia em tentação. Quando tiver vontade, vá até uma doceria e prove apenas uma sobremesa.

Prefira o bem mais precioso. Incentive o consumo de água ao longo do dia, mas evite beber líquidos durante as refeições.



Doze sinais de que você está comendo muito açúcar       

Oi galera!
Achei legal essa sugestão de reeducação alimentar para análise de quem quiser ler.
Vale a pena e semana que vem vou postar para quem quer mais quilos!!!
Quase sem tempo.
Curtam a matéria!

Boa noite e até lá!

domingo, 10 de setembro de 2017

DEZ DICAS PARA EVITAR O ATRITO ENTRES A COXAS!

10/09/2017 – Primeiro dia – Trigésima Sexta Semana de 2017.

Na semana passada uma leitora fez um pedido na Fanpage que eu adoraria ter a solução: “como driblar o calor”, que por sinal na semana passada foi insuportável. Mas a outra parte da pergunta ela questionava dicas para evitar o atrito entre as coxas na hora de usar vestidos e saias. Não sou nenhuma especialista, mas quero dividir com vocês algumas dicas que aprendi em 30 anos de atritos entre as pernas hahaha, acho que podem ajudar muitas gatas por aqui.

1. Bermuda Modeladora
Essa dispensa muitas apresentações, toda gordinha já usou ou já ouviu falar delas, seja para modelar o corpo ou diminuir medidas. Super alivia no atrito entre as pernas, mas se a roupa for curta demais ou se tratar de um short, esta não é uma opção viável. Além dela também causar mais calor.

2. Talco Cremoso
Indicado para cuidar das dobrinhas dos bebês, pode muito bem ser usado nas nossas.
Deixa as coxas mais sequinhas evitando o atrito constante, pode ser preciso reaplicar durante o dia.

3. Talco
Acredito que seja uma das primeiras técnicas usadas, tem a mesma função de secar e minimizar o atrito, mas por ser em pó pode te deixar com as pernas esbranquiçadas e o efeito é menos duradouro, necessitando de mais aplicações.

4. Desodorante Roll-on
Alternativa polêmica, mas muita gente aplica e espera secar antes de se vestir e garante ser a melhor opção.

5. Desodorante Aerossol
Também deixa a pele sequinha, e é uma alternativa sempre acessível, mas ao contrário de outras alternativas, este item não tem nenhuma hidratação, podendo ressecar muito a pele com o uso constante.

6. Bepantol
Conhecidamente bom para tudo, ele também pode ser usado entre as coxas para aliviar e prevenir assaduras.

7. Vaselina em pasta/geleia
A velha vaselina, agora possui novos formatos, é possível encontrar em pasta e também em geleia vai depender da marca. Nunca usei, mas li maravilhas sobre, muitas fofas dizendo que funciona muito bem nesta função e deixo também de dica para vocês.

8. Silicone para cabelos
Por ser mais concentrado é bem prático de usar, pois apenas um pouquinho se cria uma camada de proteção ao atrito e não fica algo melado, a pele absorve fácil.

9. Óleo Corporal
Como também forma uma camada é ótimo para proteger a pele, mas por ser mais líquido pode vir a causar desconforto em dias muito quentes. Precisa ser reaplicado no decorrer do dia.

10. Protetor Solar em Óleo
Suas pernocas incomodam também na praia? Use protetor solar em óleo nesta região, como ele desliza melhor diminui bastante o atrito, reaplique sempre que precisar.

Vale ressaltar que eu não testei todas essas opções, mas acho que elas vão ajudar vocês nestes dias de calor intenso.
Mas agora quero saber de vocês, já usaram alguma?


Oi pessoal!
Um dia de sol aqui no Rio de Janeiro!
Uma ótima postagem para quem tem as pernas grossas e sofre nos dias de calor, como hoje, por exemplo.
Muitas de nós temos vergonha de usar as bermudas de lycra por baixo dos vestidos, saias e shorts mais curtos, mas o pior mesmo é ficarmos assadas. Por isso resolvi colocar desde já este texto, que é muito ilustrativo e rico em possibilidades!
Foi uma semana absolutamente normal.
Fico feliz que tenha sido assim, ao menos não tiveram acontecimentos negativos.
Fui ao teatro Oi Casa Grande com Cláudio Lins!
Foi muito boa. Porém foi o último dia de espetáculo!
Uma boa semana para nós!

Um grande abraço!

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Mito da Gordura Saturada: Por Que ele continua, se todas as evidências mostram que é falso?

05/09/2017 – Terceiro dia – Trigésima Quinta Semana de 2017.


Nos últimos 60 anos, nós fomos convencidos a pensar que a gordura saturada era o grande vilão. A solução dada pelas autoridades médicas convencionais era que todos evitassem, a qualquer custo, gorduras saturadas.
A orientação que passou a ser um MANTRA: até hoje, muitas pessoas e até médicos orientam que se troque a gordura saturada por carboidratos e óleos poliinsaturadas ricos em ômega 6, para melhorar o seu metabolismo a reduzir o seu risco cardíaco.
Porém, na prática, o que se está vendo é um genocídio alimentar, pois as doenças como obesidade, diabetes, doença cardiovascular, demência, Alzheimer e câncer só aumentam.

Como a gordura saturada se tornou uma vilã
Em 1953, o pesquisador Ancel Keys publicou um estudo que serviu de base científica para suportar a hipótese de que gordura saturada induzia doença cardíaca.
Completando esse “trabalho”, entre 1958 e 1970, ele conduziu o estudo dos Sete Países, aonde correlacionava de modo amplo a ligação entre gordura saturada e doença cardíaca.
Dessa forma, a comunidade cientifica aceitou sem resistência essa hipótese, como algo consumado. Aí começava a grande derrocada de saúde. É impossível estimar quantas pessoas morreram prematuramente pela persistente promulgação desse modelo alimentar, que cresceu baseado em estudo falso, e que desde então tem sido desmascarado pela maioria das décadas de pesquisas posteriormente publicadas.
Na verdade, esse estudo dos Sete Países foi realizado com 22 países, mas só 7 deles se correlacionavam com o que ele queria provar. Todos os estudos conduzidos e avaliados novamente não chegaram à mesma conclusão de Ancel Keys, e o que se conclui é que:
Dietas com pouca porcentagem de gorduras tem alta incidência de doença cardiovascular e dietas com alta porcentagem de gorduras saturadas apresentam baixa incidência de doença cardiovascular.
Resumo:
Gordura saturada é protetora cardíaca, se você consome a do tipo certo!
Porém, as autoridades continuam a sua missão de tornar o colesterol o grande vilão, fortemente influenciada pela indústria farmacêutica das estatinas, a medicação mais receitável da história.
Mas lembre-se, o que os estudos realmente mostram é que o grande vilão é o excesso de açúcar na alimentação, gorduras poliinsaturadas ômega 6, basicamente derivadas de óleos vegetais hidrogenados ou parcialmente hidrogenados.
Nos Estados Unidos, entre 1961 e 2011, cerca de 90% da ingestão calórica era proveniente de carboidratos e óleos vegetais refinados. A epidemia de doenças cardíacas ocorreu entre 1960 e 1970, sendo que antes de 1928 não havia nada descrito sobre esse tipo de problema na América.
Os estudos são muito claros ao mostrar que os óleos vegetais refinados e industrializados geradores de gordura trans (óleos vegetais poliinsaturadas ricos em ômega 6) foram os grandes responsáveis por essa epidemia.
Agora, veja as consequências cardiometabólicas de substituir gorduras saturadas boas por carboidratos e óleos poliinsaturadas com ômega 6, promovendo a síndrome metabólica.

O que acontece ao substituir as gorduras saturadas boas
Quando se reduz a gordura saturada e aumenta-se a ingesta do carboidrato, é quando o alimento perde o gosto. Para tornar o alimento mais interessante, a indústria alimentar o torna pior, pois adiciona frutose sintética, sal e outros elementos que dão sabor, causando a disfunção metabólica que leva o ganho de peso, aumenta o risco de diabetes e doença cardíaca.
Antes de 1900, a média de ingesta de óleos vegetais era menos de 0,5 kg por ano, mas em 2000 essa média aumentou para 35 kg por ano. Nós nunca tivemos a habilidade de consumir muito desses óleos vegetais embutidos no alimento processado. Isso distorce excessivamente a relação ômega 3: ômega 6, com efeito pró inflamatório exagerado. Esse consumo:
Reduz a relação Apo (a) / Apo (b) (aterogênico);
Aumenta o LDL oxidado (que é o lesivo);
Reduz HDL colesterol (bom colesterol);
Aumenta os triglicerídeos;
Aumenta inflamação;
Aumenta risco de tromboses;
Compromete a sensibilidade à insulina e leptina;
Aumenta ganho de peso;
Aumenta risco cardiovascular;
Aumenta risco de diabetes;
Aumenta risco de câncer;
Aumenta mortalidade por todas as causas;
Aumenta acúmulo de gordura visceral;
Aumenta pressão arterial.
Recentemente o JAMA publicou estudo mostrando que uma dieta com pouca gordura resulta numa redução enorme em expedição de energia, um padrão lipídico patológico, e aumento de resistência à insulina, quando comparado com uma alimentação com pouco carboidrato e índice glicêmico baixo.

Evidências científicas de que a gordura saturada NÃO é a vilã
Revisão científica publicada em 2015 no British Medical Journal (BMJ), escrita por um especialista em Cardiologia Intervencionista em Londres, Dr.Aseem Malhotra, mostra que tudo o que é conhecido até hoje sobre a ingestão de gordura saturada e doenças cardíacas não apoia qualquer associação significativa entre gordura saturada e risco cardiovascular.
O Dr. Malhotra relata que dois terços das pessoas internadas em hospitais com infarto agudo do miocárdio têm níveis de colesterol completamente normais. Ele também menciona um ensaio controlado aleatoriamente publicado recentemente, que foi interrompido logo após mostrar que, em pessoas de alto risco, a dieta mediterrânea conseguiu uma melhoria de 30% em relação a uma dieta de baixo teor de gordura em termos de eventos cardiovasculares.
Análise de dados de 72 estudos separados sobre risco cardíaco e ingestão de ácidos graxos, realizados pela Universidade de Cambridge, cuja meta-análise maciça incluía dados de 600.000 participantes em 18 países, concluiu que a gordura saturada NÃO está ligada ao risco de doença coronariana.
Um editorial publicado no Archives of Internal Medicine, em 1992, realizado pelo Dr. William Castelli, ex-diretor do estudo Framingham Heart, declarou que:
“Quanto mais gordura saturada se come, mais colesterol se ingere, mais calorias se absorve, menor o colesterol sérico da pessoa. O oposto do que Keys e colaboradores previram … Nós descobrimos que as pessoas que comeram mais colesterol, comeram a gordura mais saturada, comeram a maioria de calorias, pesaram menos e eram fisicamente mais ativas. ”
Uma análise de 2010, que reuniu dados de 21 estudos e incluiu quase 348.000 adultos, não encontrou diferença nos riscos de doença cardíaca e acidente vascular encefálico entre as pessoas com as menores e maiores ingestões de gorduras saturadas.
Outro estudo de 2010, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, descobriu que uma redução na ingestão de gordura saturada deve ser avaliada no contexto de substituição por outros macronutrientes, como carboidratos.
Uma análise de 2014 publicada nos Annals of Internal Medicine usou dados de quase 80 estudos e mais de meio milhão de pessoas. Eles descobriram que aqueles que consomem maiores quantidades de gordura saturada não têm mais doenças cardíacas do que aqueles que consomem menos. Também não foram encontradas menos doenças cardíacas entre aqueles que comem maiores quantidades de gordura insaturada, incluindo tanto o azeite como o óleo de milho.
Quando você substitui a gordura saturada por uma maior ingestão de carboidratos, particularmente carboidratos refinados, você exacerba a resistência à insulina e obesidade, aumenta os triglicérides e pequenas partículas de LDL e reduz o colesterol HDL benéfico. Os autores afirmam que os esforços dietéticos para melhorar o seu risco de doença cardiovascular devem enfatizar principalmente a limitação da ingestão de carboidratos refinados e redução de peso.

Como manter a sua saúde e evitar doenças cardíacas
A resistência à insulina e leptina é a base da maioria das doenças crônicas, incluindo doenças cardíacas, e para se evitar esses problemas deve-se manter a eficiência desses hormônios, com as seguintes medidas:
Evitar açúcar, frutose, grãos e alimentos processados;
Consumir uma dieta saudável de alimentos integrais, orgânicos, dentro do possível e substituir os carboidratos e grãos com:
Grandes quantidades de vegetais;
Proteína de alta qualidade em quantidade moderada (animais criados a pasto);
Gordura saudável de alta qualidade (saturado e monossaturado) e em grande quantidade, representando de 50-70% da dieta, e pouca ou nenhuma gordura refinada, especialmente óleos vegetais refinados.
Gorduras saturadas são os melhores óleos para cozinhar
Sebo é uma gordura que vem de vacas e banha é uma gordura que vem de porcos. Ambas são gorduras animais usadas na culinária, e além destes, temos a manteiga. Como são gorduras saturadas, elas não oxidam quando aquecidas. Como opção vegetal temos o óleo de coco e palma, que também não oxidam.

Benefícios da gordura saturada
Fornece matéria prima para membranas celulares, hormonas e substâncias semelhantes a hormônios;
Aumenta a absorção de minerais, tais como cálcio;
Aumenta a captação de vitaminas lipossolúveis importantes A, D, E e K;
Permite a conversão de caroteno em vitamina A;
Reduz os níveis de colesterol (ácidos palmítico e esteárico);
Age como agente antiviral (ácido caprílico);
Excelente combustível para o cérebro;
Promove saciedade;
Modula a regulação genética;
Aumente a defesa contra o câncer (ácido butírico).
Portanto, as evidências científicas mostram que a gordura saturada é uma parte necessária para uma dieta saudável para o coração e desbanca firmemente o mito de que a ela promova doenças cardíacas.
Referências bibliográficas:
BMJ October 2013
merican Journal of Clinical Nutrition March 2010: 91(3); 502-509
nnals of Internal Medicine March 18, 2014
BMJ 2015;351:h3978
Sinal verde para a carne vermelha. Dr. Wilson Rondó Jr., 2011
Óleo de coco: a gordura saudável. Dr. Wilson Rondó Jr. 2011
Óleo de coco: a gordura que pode salvar sua vida . Dr. Wilson Rondó Jr. 2015



Oi galera!
Já estamos em setembro e em breve na primavera. Começo a ficar mais feliz e mais animada, pois o sol chega, o calor aparece e a alergia que tenho vai embora.
Eu achei muito interessante este estudo e quis compartilhar com vocês, pois sempre ficamos indecisos que gordura devemos utilizar.
Espero que os ajude, assim com ajudou a mim.
Sempre comi pouca gordura, pois não gosto, mas vou me disciplinar para voltar a comer as castanhas e vou começar com hoje mesmo.
Esse texto é bem esclarecedor.
O grande segredo é nos educarmos na nossa alimentação.
Espero que lhe ajude !!!!
Um lindo feriadão e bom descanso.
Até semana que vem.

Um abraço a tod@s que ainda me leem!