23/07/2014 – Quarta-feira – Quarto dia
– Vigésima Sétima semana de 2014.
As
atividades esportivas não mexem apenas com as emoções do telespectador, mas
também com o emocional do atleta. A maioria dos praticantes de atividade física
relatam que ao final de uma corrida ou seção de treinamento, sentem-se melhores
e mais bem dispostos.
Estudos
epidemiológicos observacionais relatam que as pessoas que praticam atividade
física apresentam menor risco de incidência de distúrbios mentais. Além do
mais, adolescentes que se engajam em
atividades físicas regulares possuem baixo risco em desenvolver depressão, sintomas
de ansiedade e esquizofrenia
A
maioria das doenças psiquiátricas ou aquelas que afetam o humor podem levar a
déficits cognitivos dos pacientes, que afetam principalmente a memória,
atenção, função executiva e processos perceptivos. Estes déficits têm uma
influência negativa distinta sobre a capacidade dos pacientes em manter todas
as suas atividades normais da vida diária e, portanto, representam um
importante alvo terapêutico, que não podem ser tratados satisfatoriamente com
os medicamentos disponíveis atualmente.
Assim,
novas abordagens terapêuticas são
necessárias, para alterar fundamentalmente os mecanismos neurais envolvidos
nestes distúrbios. Um exemplo de nova abordagem terapêutica pode ser alcançada
através de exercícios aeróbicos, e este parece melhorar o humor e também os
déficits cognitivos, além de contribuir com o aumento no fluxo de sangue na
estrutura do hipocampo (estrutura importante para a memória).
Uma
revisão de diversos estudos que remontam a 1981, concluiu que o exercício físico regular pode melhorar o
humor em pessoas com depressão leve a moderada e pode também contribuir no
tratamento da depressão grave.
Outro
estudo, publicado no Archives of Internal Medicine, em 1999, dividiu 156 homens
e mulheres com depressão em três grupos. Um grupo participou de um programa de
exercícios aeróbicos, outro tomou antidepressivo, e um terceiro fez ambos. Nas
16 semanas, a depressão havia diminuído em todos os três grupos. Cerca de 60% a
70% das pessoas em todos os três grupos não mais poderia ser classificada como
tendo depressão maior. De fato, os resultados do grupo em duas escalas de
avaliação de depressão eram essencialmente o mesmo. Isso sugere que para
aqueles que precisam evitar os medicamentos, o exercício pode ser um substituto
aceitável ao antidepressivo. Tenha em mente, porém, que uma resposta mais
rápida ocorreu no grupo que utilizava antidepressivos, e que pode ser difícil
se manter motivado a se exercitar quando você está deprimido.
Um
estudo acompanhou o grupo do artigo da Archives of Internal Medicine, os
pesquisadores descobriram que os efeitos do exercício foram mais duradouros do
que os de antidepressivos. Eles também publicaram que as pessoas que se
exercitavam regularmente após a conclusão do estudo, independentemente do tratamento
que estavam seguindo originalmente, eram menos propensos à recaída a estados
depressivos.
Porém,
gostaria de deixar claro que cada paciente tem uma intervenção específica com
relação ao seu tratamento e toda e qualquer iniciativa deve antes ser conversada
com o especialista.
Mas como o exercício atua?
Várias hipóteses psicológicas têm sido
propostas para explicar os efeitos benéficos da atividade física sobre a saúde
mental, dentre elas podemos citar a distração, a auto eficácia (em psicologia,
a convicção de uma pessoa de ser capaz de realizar uma tarefa específica), e a
interação social.
A hipótese de distração sugere que o
desvio do pensamento a estímulos desfavoráveis pode levar a uma melhora no
humor durante e após o exercício.
A
hipótese da auto eficácia propõe que, uma vez que o exercício físico pode ser
visto como uma atividade desafiadora, a capacidade de ser envolvido com ela de
maneira regular pode levar a melhora do humor e da autoconfiança.
Com
relação à hipótese de interação social, as relações sociais comumente inerentes
a atividade física, bem como o apoio mútuo que ocorre entre os indivíduos
envolvidos no exercício desempenham um papel importante nos efeitos do
exercício sobre a saúde mental.
Além
disso, hipóteses fisiológicas também foram levantadas para explicar os efeitos
da atividade física sobre a saúde mental, as duas mais estudadas são baseadas
na atividade das monoaminas e endorfinas.
A primeira
hipótese é apoiada pelo fato de que a atividade física aumenta a
transmissão sináptica de noradrenalina, que, supostamente, funcionam da mesma
maneira como as drogas antidepressivas.
A segunda
hipótese, no entanto, baseia-se na observação de que a atividade física faz
com que haja um aumento na liberação de opióides endógenos (endorfinas – “morfinas
endógenas”). Supostamente, os efeitos inibitórios dessas substâncias no sistema
nervoso central são responsáveis pela sensação de calma e melhora do humor após
o exercício, e talvez também sejam responsáveis pelo aumento da irritabilidade,
agitação, nervosismo e sentimento de frustração relatados por indivíduos
fisicamente ativos quando estes param e se abstém da prática de exercícios
físicos, o que para muitos cientistas deve-se ao estado de abstinência da
endorfina.
Mas a nível celular como o exercício
afeta a ansiedade e outros estados emocionais?
Os
pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde dos EUA realizaram um estudo que
reuniram dois tipos de camundongos machos. Alguns eram fortes e agressivos
(alfas); os outros eram calmos e submissos. Camundongos machos na natureza são
solitários e territoriais. Assim, quando os camundongos submissos foram
colocados nas mesmas gaiolas com os roedores alfa, separados apenas por uma
divisória transparente, os roedores alfas agiram com agressividade. Eles empregaram
nos animais submissos todos as técnicas de intimidação, sendo que em alguns
momentos, os mesmos tiveram que ser contidos para não prejudicar fisicamente os
camundongos menores.
Depois
de duas semanas de convivência, muitos dos camundongos submissos estavam
debilitados mentalmente. Quando os pesquisadores os testaram em uma série de
situações estressantes longe das gaiolas, os animais submissos responderam como
os cientistas chamam de “comportamento similar ao de ansiedade”. Eles
congelaram ou corriam para os cantos escuros, quando analisados. Tudo parecia
intimidá-los. Na verdade, esses camundongos estavam tornando-se deprimidos
devido ao estresse repetido.
Contudo,
isso não era visualizado em um subgrupo de animais que tinham acesso a rodas de
corrida, várias semanas antes de serem alojados com os camundongos alfa. Estes
animais, embora submissos quando confrontado com as intimidações,
comportaram-se muito bem mentalmente quanto ao estado de ansiedade. Eles não
congelavam ou se escondiam em espaços escuros em situações estressantes, muito
pelo contrário, eles exploraram e pareciam resistentes ao estresse.
Nós sabemos que a vivência de
repetidas situações estressantes em humanos pode levar a transtornos de
ansiedade e depressão. Mas um dos mistérios da doença mental é o por que
algumas pessoas respondem patologicamente ao estresse e alguns parecem ser
resistentes.
Para
discernir o que era diferente fisiologicamente nos animais resistentes ao
estresse, os cientistas analisaram as células do cérebro usando diversas
técnicas. Eles determinaram que os neurônios situados na parte do córtex
pré-frontal medial dos roedores, uma área do cérebro envolvida no processamento
emocional em animais e pessoas, tinha maior atividade do que outras estruturas
cerebrais, como por exemplo a amígdala, que é conhecida por ser uma estrutura
relacionada com os sentimentos de medo e ansiedade.
Os
animais que não tiveram acesso a roda de corrida antes de dividir a gaiola com
os roedores alfas, mostraram muito menos atividade neuronal nesta área do
cérebro.
Em resumo, o exercício regular tem a
capacidade de melhorar o seu humor, porém ele também oferece outros benefícios
para a saúde, como a redução da pressão arterial, proteção contra doenças
cardíacas, acidente vascular encefálico, câncer, além de aumentar a autoestima.
Quantas
vezes ou qual a intensidade que você precisa se exercitar ainda não está claro,
mas para a saúde geral, os especialistas aconselham a obtenção de meia hora a
uma hora de exercícios moderados, como caminhada rápida, em todos ou na maioria
dos dias da semana.
Entretanto,
a diferença entre o remédio e o veneno está na dose, e o mesmo acontece com o
exercício físico. O novo Manual de Diagnóstico Estatístico de Transtornos
Mentais já inclui vícios comportamentais e além do jogo, o exercício físico
hoje aparece como uma atividade que pode ser considerada como viciante.
Com
base em revisões literárias de uma gama de estudos sobre dependência ao
exercício, estima-se que a prevalência na população em geral esteja em torno de
3% (este número continua crescendo).
Então, o que distingue o ginasta
entusiasta que pratica atividade todos os dias de alguém viciado em exercício?
Será que podemos considerar o
treinamento do atleta de elite para as Olimpíadas como sendo um vício?
E o corredor dedicado, que adiciona
cinco quilômetros extras em sua corrida após o almoço em um restaurante fast
food?
Os
pesquisadores identificam a dependência aos exercícios com base na apresentação
de TODOS os seguintes critérios:
•
Tolerância: o aumento da quantidade de exercício, a fim de sentir o efeito
desejado, seja ele um “Buzz” ou sensação de realização;
•
Retirada: na ausência do exercício a pessoa experimenta efeitos negativos, tais
como ansiedade, irritabilidade, inquietação e problemas do sono;
•
Falta de controle: sem sucesso na tentativa de reduzir o nível de exercício ou
deixar de exercê-lo por um determinado período de tempo;
•
Efeitos de Intenção: incapazes de manter uma rotina devido a quantidade de
tempo dedicado ao exercício, ou ir constantemente praticando além do limite;
•
Tempo: uma grande parte do tempo é gasto se preparando, envolvendo se, e se
recuperando do exercício;
•
Redução em outras atividades: como um resultado direto do exercício as
atividades sociais, ocupacionais e/ou recreativos ocorrem com menos frequência
ou são interrompidas;
•
Manutenção: continua a exercer a atividade apesar de saber que está criando ou
agravando problemas físicos, psicológicos e/ou interpessoais.
Sendo
assim, quando o exercício físico for recomendado com intuito de promover
efeitos positivos, é bom ficar atento para que o esquema de exercício
recomendado não seja ultrapassado, assim, você será capaz de usufruir o que o
exercício físico tem a oferecer de melhor para sua saúde.
Que
tal bater uma bolinha agora?
Bom
dia gente!
Hoje
não estou muito bem e com disposição para escrever.
Vou
colocar meu diário de pontos.
Amanhã
devo voltar ao meu estado de animo.
Café da Manhã
1
unidade de Pão francês integral = 3
2
colheres (sopa) de Queijo cottage = 1
1
colher (sopa) de Leite em pó desnatado Elegê = 1
1
unidade de Sumo de limão = 0
1
colher (chá) de Café solúvel em pó = 0
Total: 5
Lanche
da Manhã - NENHUM ITEM ADICIONADO
Almoço
5
folhas média de Alface americana = 0
6
colheres (sopa) de Atum sólido light Coqueiro = 3
3
colheres (sopa) picada de Cenoura cozida = 0
1
pedaço grande de Chuchu cozido = 0
80
gramas de macarrão parafuso de arroz = 7
1
unidade de Sumo de limão = 0
1
unidade média de Banana nanica = 1
2
colheres (sopa) de Vagem cozida = 0
Total: 11
Lanche da Tarde
3
fatias de Pão de forma integral light Plus Vita = 3
3
colheres (sopa) de Queijo cottage = 1
1
colher (chá) de Café solúvel em pó = 0
0,5
colher (sopa) de Leite em pó desnatado Elegê = 0
Total: 4
Jantar
80
gramas de macarrão parafuso de arroz = 7
0,5
lata de Ervilha enlatada = 1
0,5
colher (sopa) de Quinoa em grãos = 1
3
colheres (sopa) picada de Abóbora cozida = 0
Total: 9
Lanche da Noite
1
Iogurte com polpa de frutas Fit Zero Itambé = 1
1
colher (sobremesa) de Quinoa em grãos = 1
1
unidade média de Banana nanica = 1
Total: 3
Até
amanhã!
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