15/08/2014
– Sexta feira – Sexto dia – Trigésima Primeira Semana de 2014.
Já dizia Confúcio “Se quer conhecer o passado,
examine o presente que é o resultado; se quer conhecer o futuro, examina o
presente que é a causa”.
Nesse artigo do Bruno Araújo, você vai
entender porque a nossa alimentação é o que é hoje e quais as consequências da
nutrição atual no metabolismo do ser humano, que é basicamente o mesmo a
milhares de anos.
A revolução agrícola e o aumento do comércio
mundial, seguido pela revolução industrial, trouxeram mudanças profundas no
processamento, cultivo e criação dos alimentos. O resultado é simples: Ingestão
de uma dieta irreconhecível, quando comparada à praticada pelos nossos
ancestrais pré-históricos, embora nossas necessidades nutricionais sejam
basicamente as mesmas.
Além
de mudanças no equilíbrio nutricional da nossa alimentação, também estamos
consumindo quantidades maiores de produtos químicos, como agrotóxicos, aditivos
e estabilizantes legalizados por lei.
Uma
gama de enfermidades é claramente ligada aos hábitos alimentares, porém doenças
estão sendo associadas à dieta proveniente de alimentos altamente processados,
produzidos a partir de uma agricultura industrializada que se concentra em
apenas na monocultura. Essa otimização é puramente capitalista.
Evoluímos progressivamente de uma dieta com alimentos
integrais saudáveis, como legumes, cereais integrais, frutas e carne magra,
para uma dieta rica em sal, açúcar, gorduras ruins e pobre em micronutrientes
essenciais. Os epidemiologistas já relacionaram os efeitos dessa transição com
o aumento das taxas de doenças coronárias, alguns tipos de câncer e condições
associadas à obesidade, como o diabetes.
Dieta
e evolução
Embora o conhecimento científico das
necessidades nutricionais humanas seja relativamente recente, e de fato
continua a se desenvolver, a necessidade nutricional dos seres humanos tem
evoluído ao longo de milhões de anos, sendo impulsionada pela adaptação ao meio
ambiente e social. Contudo, a dieta moderna mudou muito rápido, de modo que
nosso sistema fisiológico não conseguiu se adaptar.
Ao longo dos milhões de anos de evolução
humana, os seres humanos viviam em pequenos grupos em constante movimento,
acompanhando as mudanças na vegetação e a migração dos animais. A alimentação
era baseada em plantas e animais silvestres, um processo que representava mais
de 99% da dieta humana na era pré histórica.
Esta dieta teria em sua composição raízes
comestíveis, folhas, frutos, castanhas, feijões silvestres, pequenos animais,
peixes e mariscos e ocasionalmente, carne de animais maiores, como mamutes e
bisões.
Uma grande variedade de alimentos era
consumida, incluindo centenas de espécies diferentes de frutas e vegetais.
Usando evidências a partir de primatas e grupos de caçadores-coletores que
ainda vivem em partes remotas do mundo, estima-se que as dietas eram compostas
de aproximadamente 100 a 150 diferentes espécies de animais e plantas, ou seja,
uma variedade muito além do que nós consumimos hoje.
Comparado com os humanos modernos, os
caçadores-coletores pré históricos ingeriam uma maior quantidade de proteína,
vitaminas e minerais. A maior parte dos carboidratos eram provenientes de
frutas, além de baixa ingestão de gorduras saturadas. E dependendo da época, a
própria ingestão de calorias também teria sido baixa. Além disso, a razão entre
ômega-3 e ômega-6, ácidos graxos essenciais, era estimada como sendo a mesma, 1
para 1.
Este estilo de vida nômade teria persistido
durante grande parte da existência humana, e só recentemente grandes mudanças
ocorreram. A primeira destas transformações está na substituição dos alimentos
selvagens pelos cultivados.
Há cerca de 10.000 anos, o clima da Terra
estava em plena mudança. O resultado foi o desaparecimento de alguns dos
animais tradicionalmente caçados pela espécie humana, o que favoreceu o
surgimento da agricultura, iniciada com intuito de cultivar plantas e
domesticar animais para alimentação.
O desenvolvimento da agricultura induziu
mudanças significativas no padrão nutricional dos seres humanos. Uma delas foi
a dependência crescente de grãos proveniente dos cereais, os tornando o
principal alimento consumido, sendo responsável por 40-90% das calorias
ingeridas, além da substituição das frutas e legumes como a principal fonte de
energia. O consumo de frutas e vegetais caiu 20% e, ao mesmo tempo, reduzimos o
consumo de vitaminas e minerais.
Como o consumo de grãos aumentou, o consumo de
carne, particularmente a selvagem, diminuiu. Um dos resultados foi a alteração
da relação anteriormente igual de ômega-3 e ômega-6 para uma maior proporção de
gorduras omega-6 na dieta.
Sem surpresa, esta mudança nos padrões de
consumo de alimentos e nutrientes teve um impacto altíssimo. Estudos apontam
para um declínio acentuado na saúde, quando os seres humanos evoluíram de uma
cultura de caçadores-coletores para uma vida voltada para a agricultura.
Doenças como a osteoporose, cárie dentária e anemia aumentaram e também houve
uma redução considerável da estatura entre os humanos.
A
mudança do estilo de vida nômade para a sociedade voltada para a agricultura
tradicional resultou em uma transformação relativamente rápida na dieta humana.
No espaço de apenas séculos, a dieta que se
desenvolveu ao longo de milhões de anos foi essencialmente substituída.
Alterações continuaram a acontecer ao passar dos anos e uma segunda revolução
agrícola deu-se início. Houve uma elevação na produtividade e muitos anos
depois, com o aumento das navegações, houve uma explosão do comércio mundial,
favorecendo a troca de produtos alimentícios antes presentes apenas em
localidades específicas.
A
Revolução Industrial
A partir do final do século 18, a Revolução
Industrial alterou significativamente a forma como o alimento é produzido e
consumido. Na Grã-Bretanha a população agrícola foi expulsa de suas terras para
que o crescimento das fábricas fosse possível, o que ocasionou a imigração de
uma grande massa de pessoas para os centros urbanos. A chegada de um grande número de trabalhadores em vilas e cidades fez
com que a produção de alimentos “baratos” (empresário busca o lucro) aumentasse
exponencialmente a fim de suprir toda essa nova demanda.
Esta necessidade levou, em parte, às mudanças
tanto na forma, bem como, no preparo dos alimentos. Novos métodos de
preservação – como conservas e congelamento – juntamente com a revolução das
máquinas a vapor permitiu o transporte de grãos e outros alimentos por grandes
distâncias mais rapidamente e com menor custo. O comércio mundial de alimentos
havia realmente se iniciado, trazendo consigo novos alimentos. Junto com os novos métodos de preservação,
novos métodos de processamento foram introduzidos. Impulsionados pelas
máquinas de moagem a vapor, os novos sistemas preparavam o refino da farinha de
forma mais barata e mais eficiente. A consequente queda dos preços do trigo,
fez o pão branco e alimentos como biscoito e massas tornarem-se disponíveis
para uma grande massa da população.
Embora fosse desconhecido na época, este novo
método de moagem do trigo em farinha branca estava alterando a composição dos
micronutrientes e fibras no produto. Vitaminas normalmente encontradas no trigo
foram sendo perdidas no novo processo de fabricação, com a farinha branca
contendo menos do que um quarto do zinco, magnésio, vitamina B6 e vitamina E,
quando comparada a farinha integral.
Outro novo fator no processamento dos
alimentos foi o desenvolvimento da extração de óleos vegetais a partir de
técnicas de alta pressão para o uso em alimentos processados. A medida que o
consumo desses alimentos processados começou a subir, o mesmo aconteceu com o
consumo de gorduras omega-6, derrubando ainda mais o equilíbrio em relação ao
omega-3.
Ao
mesmo tempo, o consumo de carne aumentou dramaticamente. Considerando que uma
pessoa média na Europa consumia apenas 200 gramas de carne por ano antes de
1800, esse número aumentou para cerca de 45 quilos por pessoa por ano, durante
o século 19.
Século
20
Na Grã-Bretanha, a primeira parte do século 20
foi marcada pelo aumento do comércio global de alimentos e devido a
preocupações com o aumento da desnutrição nas tropas militares, houve uma
intensificação na participação do governo no sentido de garantir o aumento no
valor nutricional dos alimentos do país.
O interesse crescente na ciência nutricional,
em especial nas causas da desnutrição, culminou na descoberta do papel das
vitaminas, seguido pela capacidade de sua síntese em larga escala.
A
percepção de que a desnutrição não é necessariamente o resultado da fome, mas
também da má qualidade dos alimentos, levou à prática de fortificar alimentos
com vitaminas e minerais.
No início do século 20, decretou-se a
adição de iodo ao sal, nos esforços para prevenir o bócio (uma glândula da
tiroide aumentada de forma anormal). Com o domínio da tecnologia para a
síntese das vitaminas, a fortificação dos alimentos tornou se algo bem
difundido, principalmente no leite e na farinha.
O início do século 20 também levantou novos
desafios na dieta e saúde nutricional da população. Na época da Primeira Guerra
Mundial, a Grã-Bretanha só estava produzindo cerca de 25% do seu próprio
alimento, sendo o restante importado de forma mais barata.
Porém, com a eclosão da guerra e os bloqueios
dos alemães, esta dependência nas importações tornou-se altamente problemática,
assim, o racionamento foi introduzido em 1918. O racionamento resultou em uma
dieta restrita, mas nutritiva, para a população em geral. Contudo, o contrário do esperado ocorreu, a população
britânica era a mais saudável desde a eclosão da revolução industrial. A
mortalidade infantil diminuiu e a saúde geral das crianças melhorou. Os
alimentos disponíveis à população possuíam mais proteínas e vitaminas, e,
devido ao racionamento, a população ingeria menos carne, gorduras e açúcar.
O fim da Segunda Guerra Mundial e a
experiência do racionamento, trouxe uma grande reavaliação da situação do
abastecimento de alimentos. As políticas públicas foram desenvolvidas para
assegurar que os agricultores pudessem satisfazer as necessidades alimentares
da população. A fundação da Comunidade Econômica Europeia (hoje União Europeia)
tinha a segurança alimentar em sua essência, com a Política Agrícola Comum, com
o propósito expresso de manter os agricultores no negócio tendo como finalidade
o aumento e manutenção da oferta de alimentos. Este aumento da oferta,
acompanhado do desenvolvimento tecnológico e social, proporcionou uma mudança dramática
quanto a quantidade e tipo de alimentos ingeridos globalmente.
De acordo com a Organização das Nações Unidas
para a Alimentação e Agricultura, a produção de alimentos nos últimos 30 anos
tem crescido mais rapidamente do que a população global. Contando apenas os
alimentos disponíveis para os seres humanos, o mundo produz hoje o equivalente
a aproximadamente 2.700 calorias por pessoa, por dia, enquanto há apenas 30
anos atrás, a quantidade disponível era de 2.300 calorias.
Isto significa que a produção de alimentos
existente forneceria comida suficiente para atender a todas as pessoas da terra
a cada dia com plena disponibilidade em suas necessidades calóricas. No
entanto, há uma desigualdade gritante na forma como os alimentos são
distribuídos. Como resultado, a fome ainda persiste em muitas partes do mundo.
Em países mais industrializados, a ingestão de calorias é superior às
necessidades diárias. Enquanto na África, tem-se uma média de ingestão de 2.100
calorias por pessoa, por dia, em Bangladesh a média é de 2.200, já na Europa
Ocidental a média atinge 3.500 calorias – muito acima do nível recomendado.
Mas simplesmente ter mais comida não foi a
única mudança.
Nos últimos 50 anos, também vimos alterações
notáveis nos tipos de alimento que comemos, como comemos, nos modos de preparo
e na forma como ele é produzido.
Na segunda parte você vai descobrir como cada
um desses fatores influenciam na qualidade nutricional do que comemos.
E lembre-se de deixar seu comentário abaixo
com suas dúvidas sobre a evolução da nutrição humana. Abraço!
Meus amigos!
Boa noite!
Vou tentar encontrar essa segunda parte, mas
não achei.
Hoje um dia muito interessante.
Acordei mais cedo que o colocado no celular,
lembrando de um sonho muito doido e confuso.
Aproveitei para ver e-mails e fui até o
mercado e a farmácia.
Afinal hoje é dia de atualização do peso.
Fiquei muito feliz pois emagreci essa semana
01 kg. Agora só faltam 07,40 kg para eu chegar na minha mete.
Bem consegui ir à hidroginástica e com isso
ganhei 03 pontos extras.
Hoje comemoramos o dia internacional do Reiki,
dia em que nasceu o criador, Mikao Usui, desta técnica maravilhosa japonesa.
Café
da Manhã
3 fatias de Pão de forma integral light Plus
Vita = 3
3 colheres (sopa) de Queijo cottage = 1
1 colher (sopa) de Leite em pó desnatado
Glória = 1
1 colher (chá) de Café solúvel em pó = 0
Total: 5
Lanchei antes de começar a reunião do DS com a
nutricionista Bruna, no horário de 11:00hs.
Lanche
da Manhã
1 unidade média de Banana nanica = 1
0,5 colher (sopa) de Quinoa em grãos = 1
Total: 2
Almoço
2 folhas média de Alface = 0
5 rodelas de Tomate = 0
5 fatias média de Cebola = 0
5 colheres (sopa) de Arroz branco cozido = 4
7 colheres (arroz) cheia de Feijão preto
cozido = 2
1 filé médio de Peito de frango sem pele
grelhado = 4
1 unidade média de Banana nanica = 1
1 unidade de Sumo de limão = 0
Total:
11
Fui almoçar com a mamãe e depois fui comprar
um ralador de cenoura. Na volta encontrei uma amiga e nós fomos beber um café
expresso. Foi ótimo esse encontro. Talvez amanhã nos encontremos.
Lanche
da Tarde
2 fatias de Pão de forma integral light Plus
Vita = 2
2 colheres (sopa) de Queijo cottage = 1
0,5 colher (sopa) de Leite em pó desnatado
Glória = 0
1 colher (chá) de Café solúvel em pó = 0
Total: 3
Jantar
3 fatias de Pão de forma integral light Plus
Vita = 3
15 fatias fina de Blanquet de peru light Sadia
= 3
3 colheres (sopa) ralada de Cenoura crua = 0
3 colheres (sopa) cheia de Berinjela cozida = 0
1 porção de Mariola = 2
Total: 8
Lanche
da Noite
2 Iogurte Grego Zero Itambé = 2
Total: 2
Recomendação diária = 30
Pontos ganhos com exercícios = 3
Você pode consumir = 33
Pontos restantes = 2
Saldo da semana = 0
Bem, de repente me deu um grande sono e
cansaço.
A minha ideia era beber 02 doses de cachaça
com limão, mas desisti.
Vou deixar para amanhã.
Senti-me desanimada, não sei porque ou até
sei. Enquanto não resolver minhas problemáticas, acho que meus dias serão de
altos e baixos.
Dar poder para os “outros” só serve para nos
complicarmos e adoecermos.
Estou assistindo o programa do Ronnie Von.
Estou lanchando e assim que terminar o
programa vou me deitar. Está muito frio e a minha cabeça pegando fogo.
Tenham um lindo final de semana.
Durmam bem e até lá!
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